Fim da Guerra dos Consoles? 94% dos Criadores Acreditam que Exclusivos Estão com os Dias Contados!

A Era dos Exclusivos Chega ao Fim? Como Microsoft e Sony Estão Enterrando a Guerra dos Consoles
A histórica “guerra dos consoles”, que por décadas definiu rivalidades acirradas entre fãs de Xbox e PlayStation, pode estar com os dias contados. Um movimento irreversível ganha força no setor: a morte gradual dos jogos exclusivos. Nos últimos anos, gigantes como Microsoft e Sony vêm demolindo barreiras, priorizando o acesso amplo aos jogos em detrimento de estratégias restritivas.
A Microsoft emerge como pioneira nessa revolução. Sucessos como Doom Eternal, Forza Horizon 5 e o aguardado The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered não apenas chegaram ao PlayStation como bateram recordes de vendas na plataforma concorrente. Do outro lado, a Sony segue o mesmo caminho: franquias icônicas como God of War e Horizon Zero Dawn já conquistaram o PC, e o fenômeno Helldivers 2 (da Arrowhead Studios) chegará ao Xbox ainda neste mês.

Essa tendência, celebrada por gamers como uma vitória contra o elitismo, recebeu respaldo científico em uma pesquisa recente do Devcom — evento paralelo à Gamescom voltado a desenvolvedores. O estudo revela que 94% dos criadores entrevistados consideram inviável lançar jogos em apenas uma plataforma. Entre os especialistas, incluindo representantes de estúdios como GSC Game Worlds (Stalker 2) e Machine Games (Indiana Jones and the Great Circle), o consenso é esmagador:
- 62% preveem que exclusivos temporários serão a nova norma;
- 32% acreditam que os exclusivos desaparecerão quase por completo;
- Apenas 6% ainda apostam na exclusividade como estratégia dominante.
A mudança reflete um mercado em transformação, onde a rentabilidade multiplataforma supera vantagens competitivas artificiais. Contudo, há uma exceção notável: a Nintendo. A guardiã de ícones como Mario e The Legend of Zelda mantém-se firme em seu ecossistema fechado. Enquanto a Big N resistir, os exclusivos nunca serão extintos por completo — mas seu papel como “arma de guerra” entre consoles parece fadado ao ostracismo.
Para os jogadores, é uma vitória sem precedentes: mais opções, menos tribalismo e uma indústria finalmente centrada no que realmente importa: experiências épicas, independentemente do hardware.
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